Desde o nascimento, o bebé (1º ano) e, mais tarde, a criança (de 1 aos 7 anos) passam por um complexo processo de desenvolvimento a diversos níveis:

Físico  - marcha, motricidade grossa e fina, controle esfincteriano, entre outros.

Cognitivo - linguagem, raciocínio, memória, criatividade, entre outros.

Afetivo/emocional - reconhecimento e expressão de emoções, afetos e sentimentos, etc.

Social - relações com os pais, familiares e amigos, aceitação de regras sociais, outros.

Desta forma, não surpreende que os pais se questionem muitas vezes se o seu filho estará a desenvolver-se normalmente e se estarão a agir da melhor forma. Geralmente assistir ao crescimento e ao desenvolvimento de um filho é algo que fica marcado por muitas alegrias e momentos repletos de deslumbramento, contudo é frequente também surgirem muitas dúvidas, receios e incertezas.

Como tal, o ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ (1º ano de vida) E DA CRIANÇA (de 1 aos 7 anos) pode constituir uma ajuda útil e importante. Tendo em conta a perspectiva desenvolvimentista. As sessões deste acompanhamento são realizadas em momentos-chave do desenvolvimento do bebê ou da criança.

O acompanhamento tem como objetivo observar o perfil de desenvolvimento do bebê/da criança, possibilitando aos pais conhecer em que fase do desenvolvimento se encontra e perceber como ele/a está a desenvolver-se (de forma satisfatória/não satisfatória);

Instruir e orientar os pais acerca das diferentes fases normativas do desenvolvimento, possibilitando-lhes antecipar as etapas fundamentais do desenvolvimento e prever as principais mudanças desenvolvimentistas do seu bebê/da sua criança;

Vivenciar o crescimento e o desenvolvimento do bebê/da criança de forma mais serena e saudável pelos pais (redução da ansiedade nos pais), possibilitando-lhes desfrutar ao máximo de cada momento da relação pais-bebê/criança.

O acompanhamento tem como base esclarecer dúvidas, questões, medos e receios dos pais, relativos ao desenvolvimento do seu bebê/criança. Assim como promover apoio terapêutico aos pais sempre que necessário, particularmente, nos casos de alterações/atrasos no desenvolvimento do bebê/da criança, de dificuldades dos pais no relacionamento com o bebê/a criança, e/ou de outras situações difíceis ou problemáticas.